Cientistas acreditam que pode existir novo tipo de supernova
Enviado: segunda jan 07, 2008 1:22 am
Cientistas americanos acreditam que pode existir um novo tipo de supernova, tomando por base a explosão mais brilhante alguma vez registada, anunciou a NASA em comunicado, com análises do Observatório de Raios-X Chandra.
"Esta é verdadeiramente uma explosão monstruosa, cem vezes mais energética que uma típica supernova", disse Nathan Smith, o astrónomo que liderou as equipas de cientistas das universidades da Califórnia e do Texas na investigação.
O astrónomo acredita que esta explosão, nunca antes vista, terá assumido a maior proporção possível para uma estrela, cerca de 150 vezes maior que o Sol.
Os cientistas pensam que a maioria das estrelas de uma primeira geração eram deste tamanho e este novo tipo de supernova pode desvendar um pouco como as primeiras estrelas do Universo morreram.
A descoberta desta supernova, conhecida por SN 2006gy, demonstra que a morte de uma estrela tão grande é muito diferente da teoria.
"De todas as explosões de estrelas, esta foi a rainha", disse Alex Filippenko, astrónomo que conduziu a investigação nos observatórios da Califórnia e do Havai.
A observação através do Chandra permitiu excluir a hipótese que muitas vezes explica este tipo de supernovas, a explosão de uma estrela anã, que tem uma massa um pouco maior que o Sol, num ambiente denso e muito rico em hidrogénio.
Se fosse o caso de erro na interpretação, a SN 2006gy teria de ser mil vezes mais brilhante do que a explosão que o Chandra detectou.
"Isto dá-nos uma prova consistente de que a SN 2006gy foi, de facto, a morte de uma estrela muito grande", disse Dave Pooley, da Universidade da Califórnia, que conduziu as observações do Chandra.
As supernovas ocorrem quando estrelas com muita energia esgotam o seu combustível e colapsam na sua própria gravidade.
Os astrónomos acreditam que no caso da SN 2006gy foi um efeito diferente que despoletou a explosão. Em determinadas condições, a massa interior da estrela produz tanta radiação que parte da energia se converte em partículas e anti-partículas, resultando num colapso sobre a sua própria gravidade.
Depois de um colapso tão violento, seguem-se reacções termonucleares e a estrela acaba por explodir, atirando os restos para o espaço.
As informações sobre a SN 2006gy sugerem que as primeiras supernovas das estrelas do Universo eram mais comuns do que se acreditava.
"Há uma grande diferença entre as duas possibilidades em termos do efeito que é produzido nos primórdios do Universo", diz Nathan Smith.
"Uma polui a galáxia com grandes quantidades de novos elementos e a outra fecha-se em si para sempre num buraco negro", concluiu.
Agência LUSA
"Esta é verdadeiramente uma explosão monstruosa, cem vezes mais energética que uma típica supernova", disse Nathan Smith, o astrónomo que liderou as equipas de cientistas das universidades da Califórnia e do Texas na investigação.
O astrónomo acredita que esta explosão, nunca antes vista, terá assumido a maior proporção possível para uma estrela, cerca de 150 vezes maior que o Sol.
Os cientistas pensam que a maioria das estrelas de uma primeira geração eram deste tamanho e este novo tipo de supernova pode desvendar um pouco como as primeiras estrelas do Universo morreram.
A descoberta desta supernova, conhecida por SN 2006gy, demonstra que a morte de uma estrela tão grande é muito diferente da teoria.
"De todas as explosões de estrelas, esta foi a rainha", disse Alex Filippenko, astrónomo que conduziu a investigação nos observatórios da Califórnia e do Havai.
A observação através do Chandra permitiu excluir a hipótese que muitas vezes explica este tipo de supernovas, a explosão de uma estrela anã, que tem uma massa um pouco maior que o Sol, num ambiente denso e muito rico em hidrogénio.
Se fosse o caso de erro na interpretação, a SN 2006gy teria de ser mil vezes mais brilhante do que a explosão que o Chandra detectou.
"Isto dá-nos uma prova consistente de que a SN 2006gy foi, de facto, a morte de uma estrela muito grande", disse Dave Pooley, da Universidade da Califórnia, que conduziu as observações do Chandra.
As supernovas ocorrem quando estrelas com muita energia esgotam o seu combustível e colapsam na sua própria gravidade.
Os astrónomos acreditam que no caso da SN 2006gy foi um efeito diferente que despoletou a explosão. Em determinadas condições, a massa interior da estrela produz tanta radiação que parte da energia se converte em partículas e anti-partículas, resultando num colapso sobre a sua própria gravidade.
Depois de um colapso tão violento, seguem-se reacções termonucleares e a estrela acaba por explodir, atirando os restos para o espaço.
As informações sobre a SN 2006gy sugerem que as primeiras supernovas das estrelas do Universo eram mais comuns do que se acreditava.
"Há uma grande diferença entre as duas possibilidades em termos do efeito que é produzido nos primórdios do Universo", diz Nathan Smith.
"Uma polui a galáxia com grandes quantidades de novos elementos e a outra fecha-se em si para sempre num buraco negro", concluiu.
Agência LUSA