Coração é criado com células de outros animais
Enviado: segunda jan 14, 2008 10:41 pm
Cientistas americanos dizem ter conseguido construir corações que funcionam usando células de outros animais.
No experimento, os cientistas da Universidade de Minnesota removeram todas as células musculares dos corações de ratos, deixando apenas "contornos" de outros tecidos, como vasos sanguíneos e válvulas.
Esses contornos foram então "semeados" com células de corações de ratos recém-nascidos e mantidos em condições ideais em laboratório.
Em quatro dias, as células haviam se multiplicado, permitindo que os pesquisadores observassem contrações nos novos tecidos musculares.
No oitavo dia, os corações já eram capazes de bombear sangue, embora com apenas 2% da potência de um coração normal.
"Avanço real"
Acredita-se que o estudo reforce a tese de que corações, ou outros órgãos humanos ou animais, possam ser adaptados para transplantes usando células tronco, que podem crescer em qualquer outro tipo de célula.
Isso reduziria bastante o risco de rejeição dos transplantes.
"Isso (o experimento) abre a porta para a noção que você pode produzir qualquer órgão: fígado, rim, pulmão, pâncreas", disse Doris Taylor, que liderou o estudo.
A pesquisadora Sian Harding, da universidade londrina Imperial College of London, descreveu o estudo como "potencialmente um avanço real".
Ela disse que, no futuro, pode ser possível remover células do coração de porcos (que têm corações parecidos com os humanos em tamanho e funções) e semeá-los com células humanas para a criação de um órgão que possa ser implantado em humanos.
"As células cardíacas precisam de tanto oxigênio que cada uma delas tem que praticamente tocar um vaso sanguíneo. Atingir isso é um desafio", diz ela.
"Pode ser realmente útil usar a estrutura venal de um outro coração."
No experimento, os cientistas da Universidade de Minnesota removeram todas as células musculares dos corações de ratos, deixando apenas "contornos" de outros tecidos, como vasos sanguíneos e válvulas.
Experimento com forma descelularizada do coração (à esq.) e reconstrução progressiva (Foto: Thomas Matthiesen/Divulgação)
Esses contornos foram então "semeados" com células de corações de ratos recém-nascidos e mantidos em condições ideais em laboratório.
Em quatro dias, as células haviam se multiplicado, permitindo que os pesquisadores observassem contrações nos novos tecidos musculares.
No oitavo dia, os corações já eram capazes de bombear sangue, embora com apenas 2% da potência de um coração normal.
"Avanço real"
Acredita-se que o estudo reforce a tese de que corações, ou outros órgãos humanos ou animais, possam ser adaptados para transplantes usando células tronco, que podem crescer em qualquer outro tipo de célula.
Isso reduziria bastante o risco de rejeição dos transplantes.
"Isso (o experimento) abre a porta para a noção que você pode produzir qualquer órgão: fígado, rim, pulmão, pâncreas", disse Doris Taylor, que liderou o estudo.
A pesquisadora Sian Harding, da universidade londrina Imperial College of London, descreveu o estudo como "potencialmente um avanço real".
Ela disse que, no futuro, pode ser possível remover células do coração de porcos (que têm corações parecidos com os humanos em tamanho e funções) e semeá-los com células humanas para a criação de um órgão que possa ser implantado em humanos.
"As células cardíacas precisam de tanto oxigênio que cada uma delas tem que praticamente tocar um vaso sanguíneo. Atingir isso é um desafio", diz ela.
"Pode ser realmente útil usar a estrutura venal de um outro coração."