"Flyby" da missão EPOXI revela imagens do cometa Hartley 2
Enviado: terça nov 09, 2010 6:18 pm
A sonda da NASA, Deep Impact, na sua missão EPOXI, passou com sucesso pelo cometa Hartley 2 ontem, dia 4 de Novembro. Os cientistas dizem que as imagens iniciais do voo rasante fornecem novas informações acerca do volume do cometa e do material expelido da sua superfície.
"Observações iniciais do cometa mostram que, pela primeira vez, somos capazes de relacionar a actividade com características individuais no núcleo," afirma Michael A'Hearn, investigador principal da EPOXI na Universidade de Maryland, EUA. " Temos certamente as nossas mãos cheias. As imagens estão repletas de dados cometários, precisamente o que esperávamos."
A EPOXI é a missão prolongada da sonda Deep Impact. A sua fase de encontro com o Hartley 2 começou por volta das 21 horas de dia 3, quando a sonda começou a apontar as suas câmaras ao núcleo do cometa. Uma hora depois teve início a captura fotográfica.
"A sonda providenciou-nos as melhores observações de um cometa até agora," afirma Ed Weiler, administrador associado do Directorado de Missões Científicas da NASA na sua sede em Washington. "Os cientistas e engenheiros espremeram com sucesso dados científicos de uma sonda readaptada a uma fracção do custo de um novo projecto científico."
As imagens da missão EPOXI revelam que o cometa Hartley 2 tem 100 vezes menos volume que o cometa Tempel 1, o primeiro alvo da Deep Impact. Esperam-se mais revelações do Hartley 2 à medida que a análise dos dados continua.
As estimativas iniciais indicam que a sonda estava a cerca de 700 km do cometa aquando da sua maior aproximação. É quase a distância calculada pelos engenheiros antes do "flyby".
"É prova da capacidade da nossa equipa termos acertado na distância à passagem por um cometa que gosta de mover-se tanto pelo céu," afirma Tim Larson, gestor do projecto EPOXI no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA. "Embora seja muito bom ver a chegada das imagens, ainda há muito trabalho pela frente. Temos ainda outras três semanas de captura fotográfica durante a nossa viagem de despedida."
O nome EPOXI é uma combinação dos nomes dos dois componentes da missão prolongada: a EPOCh (Extrasolar Planet Observations and Characterization), e a passagem pelo cometa Hartley 2, chamada DIXI (Deep Impact Extended Investigation). A sonda permanece com o nome "Deep Impact". Em 2005, passou com sucesso pelo cometa Tempel 1.
Esta montagem mostra o cometa Hartley 2 à medida que a sonda da missão EPOXI se aproximava e passava por baixo do núcleo. A sequência cronológica das imagens é a favor dos ponteiros do relógio.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD
Animação das imagens anteriores, da passagem pelo cometa Hartley 2.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD
Fonte: Astronomia Online
"Observações iniciais do cometa mostram que, pela primeira vez, somos capazes de relacionar a actividade com características individuais no núcleo," afirma Michael A'Hearn, investigador principal da EPOXI na Universidade de Maryland, EUA. " Temos certamente as nossas mãos cheias. As imagens estão repletas de dados cometários, precisamente o que esperávamos."
A EPOXI é a missão prolongada da sonda Deep Impact. A sua fase de encontro com o Hartley 2 começou por volta das 21 horas de dia 3, quando a sonda começou a apontar as suas câmaras ao núcleo do cometa. Uma hora depois teve início a captura fotográfica.
"A sonda providenciou-nos as melhores observações de um cometa até agora," afirma Ed Weiler, administrador associado do Directorado de Missões Científicas da NASA na sua sede em Washington. "Os cientistas e engenheiros espremeram com sucesso dados científicos de uma sonda readaptada a uma fracção do custo de um novo projecto científico."
As imagens da missão EPOXI revelam que o cometa Hartley 2 tem 100 vezes menos volume que o cometa Tempel 1, o primeiro alvo da Deep Impact. Esperam-se mais revelações do Hartley 2 à medida que a análise dos dados continua.
As estimativas iniciais indicam que a sonda estava a cerca de 700 km do cometa aquando da sua maior aproximação. É quase a distância calculada pelos engenheiros antes do "flyby".
"É prova da capacidade da nossa equipa termos acertado na distância à passagem por um cometa que gosta de mover-se tanto pelo céu," afirma Tim Larson, gestor do projecto EPOXI no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA. "Embora seja muito bom ver a chegada das imagens, ainda há muito trabalho pela frente. Temos ainda outras três semanas de captura fotográfica durante a nossa viagem de despedida."
O nome EPOXI é uma combinação dos nomes dos dois componentes da missão prolongada: a EPOCh (Extrasolar Planet Observations and Characterization), e a passagem pelo cometa Hartley 2, chamada DIXI (Deep Impact Extended Investigation). A sonda permanece com o nome "Deep Impact". Em 2005, passou com sucesso pelo cometa Tempel 1.
Esta montagem mostra o cometa Hartley 2 à medida que a sonda da missão EPOXI se aproximava e passava por baixo do núcleo. A sequência cronológica das imagens é a favor dos ponteiros do relógio.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD
Animação das imagens anteriores, da passagem pelo cometa Hartley 2.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD
Fonte: Astronomia Online