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Por VIP3R
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Simulação do colapso de uma nuvem gasosa interestelar numa estrela massiva. O lado esquerdo mostra a nuvem no seu todo, o lado direito mostra uma ampliação em torno da estrela massiva no centro.
Crédito: Mark Krumholz




As superestrelas de Hollywood precisam das condições ideais para explodir numa cena, um fenómeno partilhado pelas raras estrelas celestres supermassivas.

Dois cientistas pensam que descodificaram a receita gasosa para criar estrelas 100 vezes maiores que o Sol, talvez resolvendo o mistério da sua formação. Mark Krumholz, da Universidade de Princeton em New Jersey, e o seu colega Christopher McKee da Universidade de Berkeley na Califórnia, usaram modelos matemáticos para mostrar como as estrelas pequenas podem alimentar a formação superestelar.

"A gravidade tende a quebrar as nuvens interestelares em bocados mais pequenos, prevenindo a formação de estrelas massivas," diz Krumholz. "Mas as estrelas pequenas que aquecem a nuvem de gás podem ajudar, forçando a gravidade a criar uma estrela gigante."

Krumholz e McKee relatam as suas descobertas na edição de 28 de Fevereiro da revista Nature.

Embora as estrelas massivas sejam um milhão de vezes mais raras que as estrelas mais comuns - aquelas cerca de 80% mais pequenas que o Sol - são as que movem e modelam o Universo. "São muito raras, mas as estrelas massivas são os actores principais nas galáxias," diz Krumholz. "São elas que conseguem puxar e aquecer o gás interestelar, que é essencialmente de onde todas as estrelas vêm."

Também explicou que as estrelas grandes polvilham o cosmos com elentos necessários para a vida. "Enriquecem o Universo com metais das suas supernovas," diz, notando que apenas as estrelas enormes são poderosas o suficiente para fundir pequenos átomos e criar materiais pesados.

Para formar uma superpotência galáctica, Krumholz diz que uma nuvem gasosa interestelar precisa de ser milhares de vezes mais densa que a média. O problema é que a gravidade tende a quebrar as densas nuvens de gás em bocados e impedir a formação de estrelas massivas.

"O desafio não é conseguir ter gás suficiente, é tornar a nuvem numa região pequena o suficiente e prevenindo a sua fragmentação," disse.

Se umas poucas e pequenas estrelas se formam dentro da nuvem, Krumholz explicou, podem aquecer a nuvem e aumentar a sua "coluna de densidade," ou pressão. O processo de aquecimento previne a gravidade de tomar controlo da nuvem, quebrando-a e formando apenas estrelas pequenas. "Aquecer o gás ajuda a pressão ganhar à influência da gravidade, forçando a nuvem gasosa a colapsar numa estrela massiva," acrescenta Krumholz.

Esta nova visão de formação estelar salienta a raridade das estrelas massivas - o único tipo que os astrónomos na Terra conseguem observar nas galáxias distantes - mas direcciona à possibilidade de mais estrelas se formarem nas galáxias do que previamente se pensava.

"Podem existir partes significantes nas galáxias ondas estrelas massivas não se conseguem formar, mas estrelas de pequena massa como Sol conseguem," diz Krumholz. "Estimamos o número de estrelas numa galáxia pela quantidade de luz que vemos, e se faltam estrelas massivas, então é possível que tenhamos subestimado dramaticamente a formação estelar nas regiões distantes do Universo."



Fonte Astronomia On-line

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