- segunda jan 07, 2008 1:25 am
#19626
Guru da tecnologia anunciou que se retirará das operações diárias da Microsoft.
Evento é uma das principais vitrines mundiais da eletrônica de consumo.
Bill Gates encerrará 25 anos de história empresarial quando pronunciar neste domingo o que pode ser seu último discurso de abertura da Feira de Eletrônica de Consumo (CES, na sigla em inglês) de Las Vegas, após anunciar que este ano se retirará das operações diárias da Microsoft.
Os discursos que Gates pronunciou na CES, serviram para que o fundador da Microsoft mostrasse sua visão do futuro para o setor.
Quando Gates abandonar suas responsabilidades diárias à frente da companhia, para dedicar mais tempo a trabalhos filantrópicos, sua influência na direção do gigante da informática diminuirá de forma significativa.
A futura ausência de Gates terá implicações positivas e negativas, como muitos analistas do setor já comentaram.
Alguns dos ousados diagnósticos que Gates fez em edições passadas do CES nunca chegaram a se cumprir, como um mundo dominado pelo Tablet PC (computador pessoal com o formato de um laptop ou prancheta, que pode ser acessado com o toque de uma caneta especial) ou o desaparecimento dos e-mails lixo em 2006.
Por outro lado, o fundador da Microsoft teve mais sorte ao anunciar a presença quase onipresente de computadores na vida moderna graças a sua fusão com produtos eletrônicos.
Mas nem sempre os acertos de Gates se traduziram em sucessos para a Microsoft, como no terreno dos videogames, da música digital e dos smartphones, onde outras empresas foram capazes de lucrar mais.
A ausência de Gates na abertura dos próximos CES abrirá as portas para outros visionários, como Steve Jobs, da Apple, e que triunfou nos campos onde a Microsoft falhou, com o iPod e o iPhone.
Com ou sem Gates, a CES continuará sendo uma das principais vitrines mundiais da eletrônica de consumo, o lugar eleito por centenas de empresas para antecipar as tendências de 2008.
Embora com 27 mil produtos na feira, que deve ser visitada por quase 150 mil pessoas dos dias 7 a 10 de janeiro, é difícil afirmar quais "gadgets" ganharão o interesse do público nos próximos meses. Algumas tecnologias estão recebendo grandes investimentos de capital e atenção.
Por exemplo, este ano há um claro protagonismo dos telefones de tela sensível ao toque -- que seguem a tendência do iPhone --, da televisão de alta definição (HD) com conexão sem fio e das telas gigantes de cristal líquido.
Além disso, a combinação de várias destas tecnologias, como a tela sensível ao toque de 52 polegadas que a Philips LG levou para Las Vegas.
Agora que está claro que a batalha das televisões de alta definição foi vencida pelas telas de cristal líquido, cujas vendas deixaram para trás as tvs de projeção traseira e de plasma, os fabricantes estão se preparando para a tecnologia do futuro, as telas de diodo orgânico emissor de luz.
A tecnologia também é conhecida como OLED, sigla para Organic Light-Emitting Diode ou diodo orgânico emissor de luz, e proporciona telas mais finas e flexíveis, que por sua vez oferecem uma grande redução do consumo de energia. Mas por enquanto a tela OLED, que estará presente na CES, é pequena e extremamente cara.
Outro conceito importante deste ano é o das tecnologias verdes, produtos que economizam uma considerável quantidade de energia ou são fabricados com materiais menos tóxicos.
É o caso do computador da Fujitsu, cuja estrutura externa biodegradável é fabricada com milho ao invés de plástico, e as baterias de prata e zinco da Z-Power, que são menos prejudiciais ao meio ambiente que as tradicionais de lítio usadas na maioria dos computadores portáteis.
Outros produtos de grande atrativo são os complementos para automóveis, como os sistemas de navegação por GPS, ou os aparatos móveis de internet.
Na segunda-feira espera-se que o executivo-chefe da Intel, Paul Otellini, dedique seu discurso na CES aos próximos microprocessadores projetados especificamente para se aproximar ao máximo da telefonia celular e dos computadores ultra-rápidos.
Evento é uma das principais vitrines mundiais da eletrônica de consumo.
Bill Gates encerrará 25 anos de história empresarial quando pronunciar neste domingo o que pode ser seu último discurso de abertura da Feira de Eletrônica de Consumo (CES, na sigla em inglês) de Las Vegas, após anunciar que este ano se retirará das operações diárias da Microsoft.
Os discursos que Gates pronunciou na CES, serviram para que o fundador da Microsoft mostrasse sua visão do futuro para o setor.
Quando Gates abandonar suas responsabilidades diárias à frente da companhia, para dedicar mais tempo a trabalhos filantrópicos, sua influência na direção do gigante da informática diminuirá de forma significativa.
A futura ausência de Gates terá implicações positivas e negativas, como muitos analistas do setor já comentaram.
Alguns dos ousados diagnósticos que Gates fez em edições passadas do CES nunca chegaram a se cumprir, como um mundo dominado pelo Tablet PC (computador pessoal com o formato de um laptop ou prancheta, que pode ser acessado com o toque de uma caneta especial) ou o desaparecimento dos e-mails lixo em 2006.
Por outro lado, o fundador da Microsoft teve mais sorte ao anunciar a presença quase onipresente de computadores na vida moderna graças a sua fusão com produtos eletrônicos.
Mas nem sempre os acertos de Gates se traduziram em sucessos para a Microsoft, como no terreno dos videogames, da música digital e dos smartphones, onde outras empresas foram capazes de lucrar mais.
A ausência de Gates na abertura dos próximos CES abrirá as portas para outros visionários, como Steve Jobs, da Apple, e que triunfou nos campos onde a Microsoft falhou, com o iPod e o iPhone.
Com ou sem Gates, a CES continuará sendo uma das principais vitrines mundiais da eletrônica de consumo, o lugar eleito por centenas de empresas para antecipar as tendências de 2008.
Embora com 27 mil produtos na feira, que deve ser visitada por quase 150 mil pessoas dos dias 7 a 10 de janeiro, é difícil afirmar quais "gadgets" ganharão o interesse do público nos próximos meses. Algumas tecnologias estão recebendo grandes investimentos de capital e atenção.
Por exemplo, este ano há um claro protagonismo dos telefones de tela sensível ao toque -- que seguem a tendência do iPhone --, da televisão de alta definição (HD) com conexão sem fio e das telas gigantes de cristal líquido.
Além disso, a combinação de várias destas tecnologias, como a tela sensível ao toque de 52 polegadas que a Philips LG levou para Las Vegas.
Agora que está claro que a batalha das televisões de alta definição foi vencida pelas telas de cristal líquido, cujas vendas deixaram para trás as tvs de projeção traseira e de plasma, os fabricantes estão se preparando para a tecnologia do futuro, as telas de diodo orgânico emissor de luz.
A tecnologia também é conhecida como OLED, sigla para Organic Light-Emitting Diode ou diodo orgânico emissor de luz, e proporciona telas mais finas e flexíveis, que por sua vez oferecem uma grande redução do consumo de energia. Mas por enquanto a tela OLED, que estará presente na CES, é pequena e extremamente cara.
Outro conceito importante deste ano é o das tecnologias verdes, produtos que economizam uma considerável quantidade de energia ou são fabricados com materiais menos tóxicos.
É o caso do computador da Fujitsu, cuja estrutura externa biodegradável é fabricada com milho ao invés de plástico, e as baterias de prata e zinco da Z-Power, que são menos prejudiciais ao meio ambiente que as tradicionais de lítio usadas na maioria dos computadores portáteis.
Outros produtos de grande atrativo são os complementos para automóveis, como os sistemas de navegação por GPS, ou os aparatos móveis de internet.
Na segunda-feira espera-se que o executivo-chefe da Intel, Paul Otellini, dedique seu discurso na CES aos próximos microprocessadores projetados especificamente para se aproximar ao máximo da telefonia celular e dos computadores ultra-rápidos.