Bruxelas ? A União Europeia (UE) quer dar aos cidadãos mais controle sobre a informação divulgada em redes sociais como o Facebook.

As novas medidas de protecção, apresentadas esta quinta-feira, poderão afectar práticas comuns de empresas como o Facebook ou Google e vai formar a base para uma revisão nas leis de protecção de informações da UE, que deve ser feita no próximo ano.

«Os benefícios da tecnologia aos indivíduos, negócios e autoridades públicas devem andar de mãos dadas com o respeito necessário a dados pessoais», revelou a Comissão Europeia em comunicado. «A protecção de informações pessoais é um direito fundamental», disse Viviane Reding, comissária de Justiça da EU. «Para garantir esse direito, precisamos de regras claras e consistentes. Também precisamos actualizar as nossas leis para enfrentar os desafios criados com as novas tecnologias e a globalização», acrescentou.

A comissão ainda deseja dar mais poder às autoridades de protecção de dados da UE, rever normas de privacidade em questões policiais e harmonizar a legislação no bloco. A Google por exemplo alega que as empresas de Internet podem-se auto-regular, oferecendo aos utilizadores a opção de serem excluídos de programas que armazenam informações. No entanto, os defensores de uma maior protecção de dados defendem que falhas nas políticas internas das empresas mostram que a auto-regulação não é suficiente.