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Por VIP3R
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#19623
Cientistas americanos acreditam que pode existir um novo tipo de supernova, tomando por base a explosão mais brilhante alguma vez registada, anunciou a NASA em comunicado, com análises do Observatório de Raios-X Chandra.

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"Esta é verdadeiramente uma explosão monstruosa, cem vezes mais energética que uma típica supernova", disse Nathan Smith, o astrónomo que liderou as equipas de cientistas das universidades da Califórnia e do Texas na investigação.

O astrónomo acredita que esta explosão, nunca antes vista, terá assumido a maior proporção possível para uma estrela, cerca de 150 vezes maior que o Sol.

Os cientistas pensam que a maioria das estrelas de uma primeira geração eram deste tamanho e este novo tipo de supernova pode desvendar um pouco como as primeiras estrelas do Universo morreram.

A descoberta desta supernova, conhecida por SN 2006gy, demonstra que a morte de uma estrela tão grande é muito diferente da teoria.

"De todas as explosões de estrelas, esta foi a rainha", disse Alex Filippenko, astrónomo que conduziu a investigação nos observatórios da Califórnia e do Havai.

A observação através do Chandra permitiu excluir a hipótese que muitas vezes explica este tipo de supernovas, a explosão de uma estrela anã, que tem uma massa um pouco maior que o Sol, num ambiente denso e muito rico em hidrogénio.

Se fosse o caso de erro na interpretação, a SN 2006gy teria de ser mil vezes mais brilhante do que a explosão que o Chandra detectou.

"Isto dá-nos uma prova consistente de que a SN 2006gy foi, de facto, a morte de uma estrela muito grande", disse Dave Pooley, da Universidade da Califórnia, que conduziu as observações do Chandra.

As supernovas ocorrem quando estrelas com muita energia esgotam o seu combustível e colapsam na sua própria gravidade.

Os astrónomos acreditam que no caso da SN 2006gy foi um efeito diferente que despoletou a explosão. Em determinadas condições, a massa interior da estrela produz tanta radiação que parte da energia se converte em partículas e anti-partículas, resultando num colapso sobre a sua própria gravidade.

Depois de um colapso tão violento, seguem-se reacções termonucleares e a estrela acaba por explodir, atirando os restos para o espaço.

As informações sobre a SN 2006gy sugerem que as primeiras supernovas das estrelas do Universo eram mais comuns do que se acreditava.

"Há uma grande diferença entre as duas possibilidades em termos do efeito que é produzido nos primórdios do Universo", diz Nathan Smith.

"Uma polui a galáxia com grandes quantidades de novos elementos e a outra fecha-se em si para sempre num buraco negro", concluiu.

Agência LUSA

o problema sao os glitches e os hackers. Mas a his[…]

com uns dias de atraso, mas ja ca está Nada dis[…]

Muito bom! :cclap:

se for so Q1 ou Q2 nao está mau. O GTA V acho que […]

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